sábado, 17 de novembro de 2007

ONU: falta de água afetará até 250 mi de africanos


Mais uma notícia chocante sobre efeitos do capitalismo e da distribuição desigual da renda. E o jornalismo da grande mídia segue não problematizando nada, é como se fosse tudo natural...

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2082662-EI299,00.html

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Semana Acadêmica na UFF


Do dia 26 ao dia 30 de novembro acontecerá, na UFF, a Semana Acadêmica, com apresentação dos trabalhos de monitores e bolsistas de Iniciação Científica, bem como uma série de eventos (palestras, debates, exibição de filmes, exposições etc.). Vale a pena dar uma conferida.

A programação completa pode ser vista aqui:
(aliás, o site ficou bem bacana!)

Uma dica especial de Aline Carvalho (bolsista de IC da prof. Ana Enne):
Mesa redonda: "Proximidade Física e Distância Social - Preconceitos, Estereótipos - Estigmatizações nos Bairros Cariocas"
Projeção de filme e debate
- 28 de novembro (QUARTA)
Horário: 14h às 16h
Local: Campus do Gragoatá - Bloco O - Sala 516

E a programação da apresentação dos monitores de Estudos de Mídia é a seguinte (conforme repassado pelo coordenador de Monitoria do GEC, prof. Marildo Nercolini):

SEMANA DE MONITORIA – UFF
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS CULTURAIS E MÍDIA (GEC).
APRESENTAÇÕES DOS TRABALHOS: DIA 26/11/2007 – SALA C109 - das 14h às 18h.

PRIMEIRA SESSÃO:
Banca Julgadora: Prof. Ana Lúcia Silva Enne (GEC)
Prof. Aníbal Francisco Alves Bragança (GEC)
Prof. Márcia Bossy (GCI)
Suplente: Prof. Miguel Furtado Freire da Silva (GEC)

1. 14h00min - GEC1757 - ANA CAROLINA MARQUES BULL: "Pesquisa Acadêmica na Web"- Orientador: ANTONIO RIBEIRO DE OLIVEIRA JUNIOR
2. 14h30min - GEC1438 - BRUNO FERNANDO SANTOS DE CASTRO: "Um herói de dois séculos": Trabalhos da memória e as permanências do artesanal no século de modernização da imprensa. - Orientadora: MARIALVA CARLOS BARBOSA
3. 15h00min - GEC1367 - FLÁVIA SILVA NEVES: "Edgar Brasil : O fotógrafo de Limite" - Orientador: MIGUEL FURTADO FREIRE DA SILVA.
4. 15h30min - GEC1329 - GLEYDSON HIRLEY RODRIGUES DA SILVA: "Culturama UFF" e hiperlinkagem cultural: Uma articulação entre novas tecnologias e ensino. - Orientador: MARILDO JOSÉ NERCOLINI.


SEGUNDA SESSÃO
Banca Julgadora: Prof. Antônio Ribeiro de Oliveira Júnior (GEC)
Prof. Marildo José Nercolini (GEC)
Prof. Márcia Bossy (GCI)
Suplente: Prof. Marialva Barbosa (GEC)

1. 16h00min - GEC1426 - JOSÉ MARIA PUGAS FILHO: "Iniciação aos Estudos e Docência em Cultura Impressa no Brasil – Breve relato"- Orientador: ANIBAL FRANCISCO ALVES BRAGANCA.
2. 16h30min - GEC1432 - INÊS GUEDES NIN FERREIRA: "Projeto Portal de Estudos de Mídia I - Arte, Cultura e Novas Tecnologias".- Orientadora: ANA LUCIA SILVA ENNE
3. 17h00min - GEC1434 - DIOGO MENESES DE SANTANA: "Projeto Portal de Estudos de Mídia II - Mídia e Cidadania: a Internet como espaço de intervenção social"- Orientadora: ANA LUCIA SILVA ENNE

Vamos prestigiar!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Avaliações de Sociologia e Comunicação - I e II

Quem não tiver recebido o roteiro para as duas avaliações (prova e trabalho), distribuídos em sala no dia 13/11, pode solicitar por email para a prof. Ana Enne. Atenção para as datas de entrega das avaliações: prova (27/11) e trabalho (13/12).

IBGE: ricos gastam 10 vezes mais que pobres no País


Para lembrar que desigualdade social segue bombando!

http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200708291334_RED_42131377

Tropa de Elite II

Repassado por Flávia Risi:

Xexéo sobre 'Tropa de Elite': O chocante é a platéia - http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/09/26/297889226.asp

Tropa de Elite I

 

Vamos publicar, aqui no blog do GRECOS, uma série de artigos sobre o filme Tropa de Elite, que tanta polêmica levantou, ok?

Para começar:

Osso duro de roer

(Enviado por João Cuenca, O Globo, 27/09 - repassado por Adriana Facina)

Se precisasse definir o Brasil numa frase, diria que é o país do perdão. O país da anistia ampla, geral e irrestrita. Anistia que, em lei aprovada pelo governo Figueiredo, não somente livrou a cara dos perseguidos pela ditadura entre 1964 e 1979, mas que também abriu as asas da liberdade aos perseguidores e criminosos “oficiais”. Neste país de consciência livre, estupradores, torturadores e assassinos hoje jogam peteca na praia de Copacabana e curtem sua tranqüila aposentadoria. Depois de encher os bolsos, mandar bater e lotear estatais por duas décadas com sobrinhos com dificuldade de aprendizado, os milicos têm a vida que pediram a Opus Dei.
O Brasil, e isso costuma chocar mais nossos companheiros latino-americanos do que a nós mesmos, é o país mais atrasado do continente quando se fala em punir os responsáveis pelos abusos cometidos pelo regime militar. Para o bem da “paz e harmonia nacionais”, o governo e a sociedade preguiçosa abaixam as orelhas e deixam pra lá. No país da anistia, tudo é perdoado com esquecimento. O que aconteceu deixa de ter acontecido, como se a roda da história se alimentasse de si mesma, num processo autofágico e irreversível.
O custo dessa amnésia tão simpática e conveniente é alto. Esse déficit moral faz com que o brasileiro aceite a idéia de tortura e violência policial como quem come um pastel de carne moída.

***

Escrevo esses parágrafos, como vocês devem imaginar, movido pela experiência de assistir à pré-estréia de “Tropa de elite”, na última quinta-feira, no Odeon. Além da equipe do filme e usuais papagaios de pirata, a sessão contou com a presença, in loco, de Harvey Weinstein, criador da Miramax, vencedor de 45 oscars, produtor de blockbusters como “Pulp Fiction” e “Senhor dos Anéis” e, claro, co-produtor de “Tropa de elite”. Weinstein, segundo perfil publicado pela New Yorker, é conhecido como “Harvey mãos de tesoura” pelo seu hábito de interferir na montagem dos filmes que produz. Imagino que não tenha sido o caso.
Poderia entrar no mérito exclusivo do filme e dizer que é impecável no que se propõe e que, apesar (e por causa) da pirataria, será um sucesso de bilheteria estrondoso. Ainda poderia escrever que “Tropa de elite” na maior parte do tempo parece um institucional nauseante do BOPE – no final, só faltou o “Aliste-se já!”. Apesar disso, levanta algumas lebres, dá um par de tiros certeiros e deixa pelo menos uma cena na memória – aquela do policial Matias invadindo uma passeata pela paz na PUC.
Ao mesmo tempo, o filme é de um reacionarismo que talvez não tenha paralelos na história do cinema nacional. O texto é claro como pó de mármore: o tráfico de drogas é um câncer, a elite branca é hipócrita, a PM é corrupta, e o BOPE é incorruptível. Só o BOPE, através de seus imaculados princípios, nos salvará das trevas. E para isso, tem certas licenças nada poéticas – a tortura é a principal delas. Eles, que são puros, fazem o serviço sujo que nós, hipócritas de classe média, não encaramos. A lógica do discurso policial que “Tropa de elite” reproduz é cristalina.
O problema começa quando esse monstro disforme chamado opinião pública faz uma leitura do filme que corrobora esses métodos e valores. E aí, “Tropa de elite” pode perigosamente entrar para a história como o filme da geração “Cansei”. O público torce pelo herói torturador e mata com ele, tortura com ele, em repetidas cenas à la Abu Ghraib – ou “Guantanamo no Rio de Janeiro”, como disse meu amigo Daniel Alarcón. As celebridades enfiadas em black-tie aplaudem cada porrada, num frisson de adrenalina, e todos se convertem instantaneamente em perfumados torturadores de gabinete.
Depois, é claro, sabe-se que vem o perdão, nossa querida e mui conhecida anistia, para o torturador assassino justiceiro e para nós, apêndices conexos dessa violência, como diz a lei número 6.683. Porque, para o bem da “paz e harmonia nacionais”, os fins justificarão os meios até o (nosso) fim. Enquanto isso, o pastel de carne moída segue descendo bem pela goela de todos. O uísquinho servido em coquetéis de estréia como a de “Tropa de elite” pode ajudar.

site do CPDOC/FGV

Outro site que vale a visita é o do CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Através dele, é possível acessar o banco de entrevistas de História Oral, os artigos da Revista Estudos Históricos e os verbetes do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, dentre outras fontes de pesquisa.

novo site do LACED



Já está na rede o novo site do LACED (Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento), ligado ao Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ.

II Jornada: Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores


II Jornada: Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores

21 de novembro de 2007

PROGRAMAÇÃO

10h às 12h
A influência dos organismos internacionais sobre a Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores
Profa. Jaqueline Ventura (Doutoranda UFF)
Profa. Simone Lessa (Doutoranda UFRJ)

14h às 16h
O mundo do trabalho e processos de construção de conhecimentos
Prof. Geraldo dos Santos (Doutorando UFF)
Profa. Lia Tiriba (UFF)

16h às 18h
A Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores como espaço de disputas entre projetos societários
Prof. Ênio Serra (UFRJ/Doutorando UFF)
Mardônio Barros (Pedagogia UFF/MST)

18h às 21h
Desafios da Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores na atualidade
Prof. Gaudêncio Frigotto (UERJ/UFF)
Prof. Rui Canário (Universidade de Lisboa)

Auditório Florestan Fernandes
Campus do Gragoatá – Bloco D - Faculdade de Educação – UFF

Participação aberta a todos os interessados


Promoção:
UFF/Faculdade de Educação/Programa de Pós-Graduação em Educação
Núcleo de Estudos, Documentação e Dados sobre Trabalho e Educação - NEDDATE.
Grupo de Estudos: Políticas de Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores
Coordenação: Profa. Sonia Maria Rummert

lançamento da publicação "Macunaíma, ministro da Cultura do Brasil - Mário de Andrade e as primeiras políticas culturais"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

aula de Roberto DaMatta na PUC-rio


"O que a Antropologia me ensinou sobre a vida" é o título da Aula Magistral que vai ser proferida pelo Prof. Roberto DaMatta no dia 23 de novembro de 2007 às 16:00 hs, na PUC-rio (Depto. de Sociologia e Política).

lançamento do livro "Mundos em Movimento: Ensaios sobre Migrações"


O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios tem oprazer de convidar para o lançamento do livro: Mundos em Movimento: Ensaios sobre Migrações.
Organizado por: Giralda Seyferth, Helion Póvoa Neto, Maria Catarina Zanini e Miriam Santos.
O lançamento acontecerá no dia 23/11 às 18:00h no Centro deFilosofia e Ciências Humanas (CFCH), Auditório Manuel Maurício de Albuquerque, térreo, Av. Pasteur, 250, Urca – RJ e será precedido pela mesa redonda: "Mundos em Movimento".

nova fase do GRECOS


já estão no site as novas leituras para as últimas três reuniões do GRECOS em 2007, com discussões sobre o tema "Tradição e modernidade". Confiram em http://paginas.terra.com.br/educacao/grecos/atividades.html

site com arquivos da Coluna do Castello


A histórica Coluna do Castello, do jornalista Carlos Castello Branco, chega à internet em novembro.
O site http://www.carloscastellobranco.com.br/ irá disponibilizar ao público o acesso direto à toda obra do jornalista, além de possibilitar seu registro e preservação.
Conterá 7.446 colunas escritas ao longo de sua carreira jornalística, que poderão ser acessadas através de um sistema de buscas, tanto por ordem cronológica quanto por palavra chave, além de sua biografia e foto-biografia; uma seleta de sua vida literária, contendo crônicas e contos; material audiovisual, como filmes nos quais participou, como Idade da Terra , de Glauber Rocha, e entrevistas gravadas.
Publicada entre 1962 e 1993, ano da morte do jornalista, a Coluna do Castello é um documento privilegiado para se entender a história do Brasil: dos anos tumultuados que antecederam ao golpe militar de 1964 até a desilusão que marcou o processo de redemocratização com a eleição e o impeachment de Fernando Collor. A Coluna cobre praticamente todos os eventos de destaque no cenário nacional da segunda metade do século XX. Será certamente um ponto de referência e estudo, para estudantes, pesquisadores e cientistas políticos. Assim, o pesquisador, o historiador, o estudante ou qualquer outra pessoa interessada poderá pesquisar nas crônicas de Castelinho, datas historicamente importantes ou períodos cruciais para a sociedade brasileira e conhecer seus comentários sobre, por exemplo, a decretação do Ato Institucional nº 5 em 1968; a doença de Costa e Silva e a tomada do poder pela junta militar em 1969; a campanha das diretas nos anos 70, ou a cassação de Fernando Collor de Mello, em 1992 .
Filtrada pelo olhar agudo do jornalista e pontuada por seu bom senso e senso de humor, a Coluna do Castello é um exemplo do melhor colunismo de nossa imprensa.
O site foi organizado pela Buriti Editora e Produtora, de sua filha Luciana Castello Branco. Foi desenvolvido pela Refazenda Produções de André Vallias e Flora Gil. As colunas foram cedidas pelo Jornal do Brasil.

(repassado por Joelle Rouchou)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Filmografia


Agora, em nosso blog, é possível encontrar uma filmografia ampla sobre filmes que tratam de questões históricas e contemporâneas relevantes para a Sociologia (veja nossa lista do lado direito do blog, no fim da página). Em breve, colocaremos dados sobre os filmes e disponibilizaremos críticas e comentários sobre os mesmos, feitos pelos alunos do curso de Estudos de Mídia e pela professora Ana Enne.
Caso você tenha sugestões de filmes para acrescentar ao nosso rol, por favor, nos envie.