Como trabalho final da disciplina Mídia e Sensacionalismo 2018.1, Júlio César faz uma reflexão em cima das matérias repercutidas na mídia televisiva sobre a greve dos caminhoneiros e de como elas foram conduzidas durante o período de falta de abastecimento. Analisando as construções socioculturais das matrizes do sensacionalismo, ele faz uma ponte de como elas estão presentes nas abordagens jornalísticas.
"Dito isso, entendemos os meios de comunicação como potenciais causadores/disseminadores/intensificadores de medos, anseios, desesperos - multimedos, multianseios, multidesesperos. Isso, em grande parte, só é possível pelas suas estruturas sensacionalistas e espetacularizadoras do caos, onde, ao invés dessa mídia sugerir soluções ou estimular o pensamento crítico a respeito desses casos problemáticos que geram grande comoção, elas falam a respeito do que acontece/pode acontecer, com uma cobertura superficial e em grande quantidade durante muito tempo, o que acaba aumentando o problema e dificultando sua recuperação no imaginário social."
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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI