Blog do Grupo de Estudos sobre Comunicação, Cultura e Sociedade (GRECOS), coordenado pela professora Ana Lucia Enne (UFF), relacionado às disciplinas lecionadas por ela no curso de Estudos de Mídia e na Pós-graduação em Cultura e Territorialidades (PPCULT) da UFF, conjugando reflexões sobre sociologia, estudos culturais, história, antropologia, cultura, mídia, consumo, memória, juventude, movimentos sociais e identidade, dentre outros temas, e ao Laboratório de Mídia e Identidade (LAMI).
No Papinho ep.18, seguimos apoiando as disciplinas de Estudos Culturais, com Ana Enne e Luna Costa na graduação de Estudos de Mídia/UFF, e de Teoria das Territorialidades, do PPCULT/UFF, ambas no semestre 2021/1. Neste segundo Papinho desta terceira temporada, conversamos sobre as cosmovisões e epistemes ameríndias, especialmente a partir do Bem Viver, da Utopia Ch'ixi, proposta por Silvia Cusicanqui, e das reflexões de Ailton Krenak sobre como podemos adiar o fim do mundo.
Vamos disponibilizar aqui uma relação das referências que embasaram o episódio, citadas ou não no decorrer do mesmo, em ordem de aparecimento no decorrer do Papinho 18:
8) PAZZARELLI, Francisco. "Entrevista. Esas papitas me están mirando! Silvia Rivera Cusicanqui y la textura ch’ixi de los mundos". Revista de Antropologia da UFSCAR. R@U, 9 (2), jul./dez. 2017: 219-230.
9) POTIGUARA, Eliane. “Exaltação à terra, à cultura e à espiritualidade indígenas”. IN: Metade cara, metade máscara. Rio de Janeiro: Grumin, 2018.
11) CASTRO, Eduardo Viveiros de. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. MANA 2(2):115-144, 1996.
12) ANJOS, José Carlos dos e FEHLAUER, Tércio Jacques. “Para além do “pachamamismo”: Pachamama e Sumak Kawsay como potência cosmopolítica andina”. IN: Tellus, Campo Grande, MS, ano 17, n. 32, p. 103-118, jan./abr. 2017.
13) FIGUEIREDO, Eurídice. “Eliane Potiguara e Daniel Munduruku: por uma cosmovisão ameríndia”. IN: Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 53, p. 291-304, jan./abr. 2018.
14) LIMA, Tãnia Stolze. “O Dois e seu múltiplo: reflexões sobre o Perspectivismo em uma Cosmologia Tupi” MANA 2(2):21-47, 1996
46) Sobre as concepções de akha pacha e khä pacha, ver CUSICANQUI, Silvia Rivera."Entre el Buen Vivir y el Desarrollo: una perspectiva indianista". In: ERREJÓN, I. e SERRANO, A. (coords). “¡Ahora es cuándo, carajo!”. Del asalto a la transformación del Estado en Bolivia. Ediciones de Intervención Cultural/El Viejo Topo, 2011.
47) MARTINS, Leda. “Performances do tempo espiralar”. IN: RAVETTI, Graciela e ARBÉX, Marcia (orgs). Performance, exílio, fronteiras: errâncias territoriais e textuais. Belo Horizonte: Departamento de Letras Românicas, Faculdade de Letras/UFMG: Poslit, 2002.
48) MARTINS, Leda. Afrografias da memória. São Paulo: Perspectiva; Belo Horizonte: Mazza Edições, 1997.
57) MUNDURUKU, Daniel. “O ato indígena de educar(se), uma conversa com Daniel Munduruku”. Transcrição de encontro realizado em 5 de julho de 2016, como parte de ação de difusão da 32ª Bienal: Programa de Encontros no Masp -http://www.bienal.org.br/post/3364
62) ANZALDÚA, Gloria. Borderlands: the new mestiza = La frontera. San Francisco: Aunt. Lute, 1987.
63) ANZALDÚA, Gloria.”La conciencia de la mestiza / rumo a uma nova consciência”. In: Revista Estudos Feministas. Vol. 13, nº 3. Florianópolis, set/dec 2005.
64) ANZALDÚA, Gloria. “Como domar uma língua selvagem”. IN: Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Difusão da língua portuguesa, no 39, p. 297-309, 2009.
76) ENNE, Ana Lucia e JESUS, Giula. " "Língua quebradas” e subjetividades ambivalentes: as
mediações, os conflitos culturais e o pensamento de fronteira na série chicana
“Vida" ". Artigo submetido ao GT Comunicon 2021, a ser realizado de
13 a 15 de outubro de 2021 (aguardando ou não o aceite, portanto, ainda inédito)
77) WALSH, Catherine. “Interculturalidade e decolonialidade do poder um pensamento e posicionamento "outro" a partir da diferença colonial”. IN: Revista Eletrônica da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), V. 05, N. 1, Jan.-Jul., 2019.
87) Diversos autores. “Dossiê Sumak Kawsay, Suma Qamaña, Teko Porã. O Bem-Viver”. IN: IHU On-line. Revista do Instituto Humanitas Unisinos, n. 340, ano X, agosto de 2010.
88) SANTOS, Milton. Metrópole: a força dos fracos é seu tempo lento (p. 39-41). In: SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo – Globalização e meio técnico científico-informacional. São Paulo: Editora HUCITEC, 1994.
89) Sobre flanar e práticas do espaço - vídeo "Encontro 8 - Das artes e das dificuldades de andar pela cidade" - com Ana Enne
111) RIBEIRO, Lia. Residente do mundo. Analisando produções e subjetividades de René Pérez Joglar com base em seus deslocamentos. Dissertação de mestrado em Cultura e Territorialidades. Niterói: PPCULT/UFF, 2020.
134) NASCIMENTO, Beatriz. “O conceito de quilombo e a resistência cultural negra”. IN: RATTS, Alex. Eu sou atlântica. Sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza; Imprensa Oficial, 2006.
Começamos, em 2021.1, com episódios novos na segunda temporada da Farrinha, podcast coletivo do GRECOS. Nesta segunda temporada, recebemos, para as Farrinhas, convidades para as disciplinas de Estudos Culturais (na graduação em Estudos de Mídia, da UFF), dividida por Ana Enne e Luna Costa (mestranda pelo PPCULT UFF, em estágio docente); e Teoria das Territorialidades, ministrada por Ana Enne no PPCULT - Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades da UFF.
No primeiro episódio dessa segunda temporada, a convidada é a jornalista por formação, curadora, pesquisadora e diretora cinematográfica Marcela Lisboa, cria do Complexo da Penha e gestora na Agência Naya. No dia 8 de julho de 2021, via google meet, Marcela Lisboa conversou por mais de duas horas com a turma sobre colonialidade do ver, visualidades quilombistas, revanche da periferia, imaginação radical e muito outros temas, em um papo imperdível. Esse material foi reduzido e editado e é agora apresentado nessa Farrinha ep.06, com participação da convidada, da turma e das professoras.
No segundo episódio dessa segunda temporada (feito em apoio à disciplina de Estudos Culturais, no curso de Estudos de Mídia da UFF), a convidada é Ohana Boy Oliveira, produtora cultural, mestre em Cultura e Territorialidades e doutora em Comunicação, todas as formações pela UFF. No dia 15 de julho de 2021, via google meet, Ohana Boy conversou por mais de duas horas com a turma sobre sua tese de doutorado "Aspectos da colonialidade do saber, do poder e do ver - uma análise das performances de Regina Casé em sua trajetória televisiva" e sobre o pensamento de fronteira de Gloria Anzaldúa. Esse material foi reduzido e editado e é agora apresentado nessa Farrinha ep.07, com participação da convidada, da turma e das professoras Ana Enne e Luna Costa.