Com um grande número de inscritos, a turma de "Mídia e Representações da Favela" rendeu ótimos trabalhos finais a serem apresentados - estes que, em revezamento com os da disciplina "Sociologia e Comunicação", ganharão destaque nas próximas postagens do blog. A começar com o trabalho de Beatriz Terra, Daniel Rios, Joana Darc de Nantes e Negra Maria Gomes: o grupo produziu um vídeo que aborda os
diferentes discursos acerca da Copa do Mundo, com entrevistas com moradores de
Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Confira no vídeo abaixo:
Além de propor a oposição entre as campanhas publicitárias que regem a TV durante o período da Copa e os depoimentos dos discursos dos moradores, para trabalhar o conceito de representação, o grupo também apresentou no vídeo o clipe da música "Alegria das Pernas" do grupo de funk carioca Bonde do Passinho. Uma análise mais profunda do contexto em que ele foi inserido, destrinchando o jogo visual e a composição lírica da canção pode ser encontrada no ficha escrita, que utiliza da bibliografia disponibilizada no curso para abordar os assuntos já descritos - e está disponível na íntegra logo abaixo.
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Copa das representações: #nãovaitercopa #vaitercopasim
Neste trabalho,
procuramos refletir sobre áreas da cidade que não foram contempladas com as
obras ditas de “revitalização” da cidade e os movimentos de resistência que os
moradores dessas áreas produzem. Essas obras são decorrentes dos grandes
eventos que o município do Rio de Janeiro está recebendo, em especial a Copa do
Mundo de 2014. É notável que a cidade do Rio está em um processo de espetacularização
da cidade, visando apenas os locais de passagem turística e reafirmando assim a
ideia de cidade como marca a ser vendida ao exterior. Porém, no discurso
principal sobre a realização da Copa no Brasil, encontra-se, justamente, os
argumentos de melhorias urbanas para a própria população brasileira e a ideia
de que os eventos podem ser aproveitados por todos.
Entretanto, o que fazem
aqueles que não têm condições de aproveitarem os jogos de fato? E o que fazem
aqueles que preferiam outros tipos de melhorias ao invés de obras faraônicas?
E, principalmente, o que fazem as pessoas da periferia para se auto-representar
enquanto brasileiros dentro dessa configuração de cidade na qual vivemos?
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