Graphic Novel ou, em sua tradução para o português, romance gráfico, é uma história produzida em formato de quadrinhos. O termo é usado especialmente em situações nas quais a HQ é longa e feita em sequência. O termo Graphic Novel ficou popular a partir de Will Eisner, seu criador. Eisner publicou Um Contrato com Deus e, com o intuito de descrever o formato de sua obra, o autor criou o conceito de romance gráfico, que popularizou-se e é comumente usado pelos admiradores das HQs e pela mídia.
O trabalho que segue, feito por Juan Guimarães, aluno de Mídia e Memória, analisará a questão da memória presente na narrativa do quadrinho de Eisner, Ao Coração da Tempestade, a partir dos relatos sobre a infância do autor, de maneira a exemplificar como a lembrança do passado é negociada e construída, se tornando, assim, uma imagem da realidade do indivíduo.
O trabalho que segue, feito por Juan Guimarães, aluno de Mídia e Memória, analisará a questão da memória presente na narrativa do quadrinho de Eisner, Ao Coração da Tempestade, a partir dos relatos sobre a infância do autor, de maneira a exemplificar como a lembrança do passado é negociada e construída, se tornando, assim, uma imagem da realidade do indivíduo.
"O presente trabalho tem como intuito fazer uma análise do uso da memória nos meios midiáticos. Como objeto de estudo, utilizarei uma Graphic Novel, termo mais sofisticado para novela gráfica, ou romance gráfico, que nada mais é do que um tipo de narrativa ao qual já estamos mais do que acostumados, uma história em quadrinhos. O titulo utilizado é Ao Coração da Tempestade, de Will Eisner, um dos quadrinistas mais aclamados da atualidade pelo conjunto de sua obra.
O quadrinho de Eisner tem como pano de fundo o resgate da memória frente a acontecimentos marcantes de sua vida. A história se desenrola em torno do período entre guerras, com momentos que remontam tanto a Primeira quanto a Segunda Guerra Mundial. Neste trabalho tratarei de contextualizar o leitor com o enredo do quadrinho, para assim mostrar as implicações do uso da memória em meios midiáticos, tanto como recurso narrativo (textual e visual) como recurso ideológico e semântico.
Neste trabalho utilizarei imagens tanto da versão americana como da versão brasileira pela facilidade de acesso ao conteúdo digital. É importante ressaltar que a construção da memória está sempre em processo de conflito, é um campo de disputa até mesmo dentro do âmbito industrial e mercadológico. Por esse motivo é importante ver as inconstâncias encontradas nas duas versões dos quadrinhos, que pela sua tradução também sofre uma transposição de significados, que muitas vezes buscam reforçar discursos e corroborar com narrativas especificas. Este trabalho não tem o fôlego para aprofundar este estudo, e sim o objetivo de apontar as relações entre mídia e memória, porém não está despreocupado neste sentido e dá consideração a estas inconstâncias."
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