Nívea Fernandes, da turma de Sociologia e Comunicação, analisa em seu trabalho como o padrão heterossexual e a família tradicional tentam, a partir de uma consciência hegemônica, deslegitimar a luta pelos direitos homossexuais.
Para isso, a aluna se pauta no gênero e na sexualidade como construções discursivas e históricas, como afirma Judith Butler, e utiliza os autores Émile Durkheim e Daniel Borrilo para demonstrar como o indivíduo que não segue o padrão heteronormativo é repreendido pela sociedade.
Para isso, a aluna se pauta no gênero e na sexualidade como construções discursivas e históricas, como afirma Judith Butler, e utiliza os autores Émile Durkheim e Daniel Borrilo para demonstrar como o indivíduo que não segue o padrão heteronormativo é repreendido pela sociedade.
"O cenário político atual tem como um dos debates centrais a questão da homossexualidade e a constituição familiar, que por se tratar de um tema emblemático evoca uma discussão que vai além das bancadas dos congressos e invade os setores da mídia e da sociedade civil. Partindo do pressuposto de que o gênero, e a sexualidade são “construções discursivas e históricas” (BUTLER, 2010) que tendem a formar um padrão e emitir a ideia de naturalização destas construções, a homossexualidade ocupa um lugar de estigma (GOFFMAN, 1988), que é frequentemente reprimido por se encontrar fora do padrão heterossexual socialmente reconhecido. Dentro das categorias empregadas acerca do estudo da sociedade e suas formas de estruturação, destaca-se o conceito de “consciência coletiva”, desenvolvida pelo cientista Émile Durkheim, a partir do qual é possível compreender os fenômenos que envolvem o debate sobre a homossexualidade e a constituição da família."
Confira o trabalho na íntegra aqui.
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