Gustavo Capris traz em seu trabalho uma discussão muito importante acerca do sistema manicomial na sociedade. O aluno analisa o filme Um Estranho no Ninho e, a partir da ótica dos autores George Simmel e Émile Durkheim, traça seu raciocínio em relação à padronização social do ser humano.
A partir do conceito de consciência coletiva, desenvolvido por Durkheim, Gustavo trata a relação do indivíduo com a sociedade, tendo como exemplo no filme a coibição dos personagens internados no manicômio para que se adequem à sociedade. Outro conceito que o aluno aborda é o de indivíduo quantitativo e qualitativo, desenvolvido por Simmel, que trata da subjetividade do ser humano enquanto indivíduo com preferência e modos de pensar particulares.
Cena do filme Um Estranho no Ninho |
"O filme de 1975, “Um estranho no ninho” (“One flew over the cuckoo’s nest”, do título original), dirigido pelo checo Milos Forman e estrelado pelo americano Jack Nicholson, narra a história de McMurphy, um boa-vida que, para livrar-se de ser preso novamente, alega insanidade mental a fim de ser encaminhado a um sanatório por alguns meses. Ao ser internado, o personagem logo descobre a dura realidade do lugar e das pessoas que lá vivem, sendo submetido a severos tratamentos experimentais e, em paralelo, reconhecendo o lado humano dos internos, os quais são vítimas de abuso e descaso por parte do sistema manicomial.
Sob a ótica sociológica e cultural do pensador alemão Georg Simmel e do francês Émile Durkheim, é possível analisar pontos pertinentes salientados na obra como a crítica ao próprio sistema manicomial, as relações pessoais e com o meio, a não aceitação aos padrões sociais de comportamento e interações, e a instabilidade emocional dos personagens."
Confira o trabalho na íntegra aqui.
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