Por Bruno Roger e Rodrigo Morelato
Introdução:
Neste pequeno trabalho, nos propomos à análise de um produto da indústria cultural – a saber, o videoclipe da música “The Fear” (2009), de autoria da cantora e compositora britânica Lily Allen.
Fazemos, desde já, ressalvas quando aos empecilhos por nós encontrados ao longo da análise – como os possíveis problemas de tradução e interpretação da letra; a falta de um conhecimento mais vasto acerca da linguagem e da história do videoclipe; a questão da projeção subjetiva (tomada aqui num sentido reflexivo, ou seja, que, na decodificação de bens culturais, recorremos a um repertório adquirido via nossa experiência de vida).
Esses empecilhos nada mais são, na verdade, do que o resultado da ausência do horizonte de referências segundo o qual tal bem cultural foi produzido. Acreditamos, como afirma Pierre Bourdieu acerca da imigração de idéias, que “(...) as situações de ‘imigração’ impõem com uma força especial que se torne visível o horizonte de referência o qual (...) pode permanecer em estado implícito”. (Sobre o Poder Simbólico, p. 7).
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