Caio Melo, aluno de Sociologia e Comunicação, faz uma análise do Capitão América, super-herói de quadrinhos criado pela Marvel Comics. A partir do conceito de ideologia desenvolvido por Karl Marx, o aluno demonstra como a editora norte-americana constrói estrategicamente um personagem que viria a se tornar um tipo ideal de norte-americano em pleno período de guerras.
"Em março de 1941, no auge da Segunda Guerra Mundial, surgia nas bancas uma história sobre um super-soldado americano cujo poder mais atraente para a época não era sua super-força ou sua resistência e sim seu patriotismo: o Capitão América. Captain America Comics #1, criado por Joe Simons e Jack Kirby, introduziu ao seu público as primeiras aventuras de Steve Rogers em quatro pequenas histórias. Rogers era um homem fraco e frágil que, mesmo desejando, não possuía as habilidades necessárias para integrar o “bondoso” exército americano, sendo rejeitado no momento de sua inscrição. No entanto, ele fora escolhido como cobaia de um projeto de super-agentes, desenvolvido pelos cientistas estadunidenses, que consistia em um soro que aumentava as habilidades físicas e mentais dos escolhidos.
Captain America Comics foi um sucesso imediato, surpreendendo a Timely Comics (mais tarde, a empresa se tornaria a, hoje mundialmente famosa, Marvel Comics), que logo tratou de dar continuação às histórias do herói. Em mais de 70 anos de história, o Capitão América dos quadrinhos já sofreu dezenas de reimaginações e hoje acumula centenas de edições publicadas, além de protagonizar uma série de adaptações homônimas, sendo os filmes de 2011 (Capitão América: O Primeiro Vingador) e de 2014 (Capitão América: O Soldado Invernal) as mais famosas.
Neste trabalho, farei uma análise de passagens da primeira edição de Captain America Comics; analisarei o porquê de a história ser retratada da maneira que foi, levando em conta o contexto de sua publicação, me utilizando da definição de ideologia de Karl Marx."
Confira o trabalho na íntegra aqui.
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