É indiscutível que as mulheres obtiveram importantes conquistas ao longo do século XX. Se antes elas sequer poderiam escolher com quem se casar, fruto de uma ação tradicional, isto é, costume da época, atualmente elas já estão presentes em boa parte do mercado de trabalho, ocupando, inclusive, cargos de chefia.
Mas, mesmo com esses avanços, ainda há muito que progredir. Os salários dos indivíduos do sexo feminino, em geral, são reduzidos quando comparados aos dos homens com funções similares. Ademais, é comum que as mulheres enfrentem mais de uma jornada de trabalho por dia. Isso por que além da profissão, muitas exercem o papel de dona-de-casa, seja lavando, passando, arrumando, cozinhando etc. Fora essas tarefas, ainda têm que cumprir o papel de mãe – caso tenham de filho -, e o de esposa – se casada.
A essa situação, Weber denomina de ator social, isto é, indivíduos que desempenham papéis que são reconhecidos como sociais. O processo de interação desses atores sociais, gerando significados partilhados, é o que o sociólogo designa de ação social.
Ao descrever as ações sociais, Max Weber as separa em 4 tipos ideais, que como o nome já sugere, não são considerados verdadeiros ou falsos, mas sim válidos ou não-válidos, uma vez que são ideais. Tudo depende da visão subjetiva de quem está fazendo a análise.
Há a ação racional visando um fim; ação racional visando um valor; ação afetiva ou emotiva; e a ação tradicional.
As ações racionais visando um fim - uma meta -, como a visando um valor – uma convicção -, diferenciam-se da ação afetiva pelo fato de que naquelas o indivíduo faz uma análise racional das opções e escolhe o meio mais adequado para se chegar a um objetivo, ao passo que nesta é motivada por impulsos.
Tomemos como exemplo uma empresária que também é casada. Em seu trabalho, ao pensar em expandir seus negócios junto aos demais sócios, estuda plenamente as opções que dispõe para alcançar seu plano. Neste caso, está realizando uma ação racional visando um fim. Por outro lado, quando discute com seu marido por um impulso ciumento, está numa ação emotiva.
Agora, tomemos como ilustração uma mulher religiosa que enfrenta uma gravidez de risco. Ela decide levar a gestação até o fim, tomando uma ação racional visando um valor, isto é, motivada por suas convicções religiosas. Há quem possa declarar que a mesma tomou uma ação tradicional, baseada na tradição de sua crença, o que também é válido.
Com isso, é importante frisar que para haver uma ação social é preciso que haja uma relação social, que nada mais é do que uma relação entre pelo menos duas pessoas, na qual há uma conduta de uma para com a outra, conduta a qual não precisa ser necessariamente recíproca ou mútua, muito menos permanente, assim como as ações sociais, que tampouco são obrigatoriamente permanentes e ainda podem se misturar.
A essa situação, Weber denomina de ator social, isto é, indivíduos que desempenham papéis que são reconhecidos como sociais. O processo de interação desses atores sociais, gerando significados partilhados, é o que o sociólogo designa de ação social.
Ao descrever as ações sociais, Max Weber as separa em 4 tipos ideais, que como o nome já sugere, não são considerados verdadeiros ou falsos, mas sim válidos ou não-válidos, uma vez que são ideais. Tudo depende da visão subjetiva de quem está fazendo a análise.
Há a ação racional visando um fim; ação racional visando um valor; ação afetiva ou emotiva; e a ação tradicional.
As ações racionais visando um fim - uma meta -, como a visando um valor – uma convicção -, diferenciam-se da ação afetiva pelo fato de que naquelas o indivíduo faz uma análise racional das opções e escolhe o meio mais adequado para se chegar a um objetivo, ao passo que nesta é motivada por impulsos.
Tomemos como exemplo uma empresária que também é casada. Em seu trabalho, ao pensar em expandir seus negócios junto aos demais sócios, estuda plenamente as opções que dispõe para alcançar seu plano. Neste caso, está realizando uma ação racional visando um fim. Por outro lado, quando discute com seu marido por um impulso ciumento, está numa ação emotiva.
Agora, tomemos como ilustração uma mulher religiosa que enfrenta uma gravidez de risco. Ela decide levar a gestação até o fim, tomando uma ação racional visando um valor, isto é, motivada por suas convicções religiosas. Há quem possa declarar que a mesma tomou uma ação tradicional, baseada na tradição de sua crença, o que também é válido.
Com isso, é importante frisar que para haver uma ação social é preciso que haja uma relação social, que nada mais é do que uma relação entre pelo menos duas pessoas, na qual há uma conduta de uma para com a outra, conduta a qual não precisa ser necessariamente recíproca ou mútua, muito menos permanente, assim como as ações sociais, que tampouco são obrigatoriamente permanentes e ainda podem se misturar.
4 comentários:
"Com isso, é importante frisar que para haver uma ação social é preciso que haja uma relação social, que nada mais é do que uma relação entre duas pessoas"...
concerteza deve haver uma relação... mas não necessariamente com duas pessoas.. relação entre uma pessoa e outra ou demais... mas gostei do texto... muito bem escrito e esclarecedor enquanto atores sociais implícitos nesse mundo cada vez mais virtual e "virtuoso"...
um abço!
Jonny.
obrigado pelo comentário.
foi um ato falho msm. queria ter postado "entre pelo menos duas pessoas".
já modificarei no corpo do texto.
abrç
é interessante pensar que o papel da mulher com a família e com o lar, até hoje, ainda é constantemente agregado ao fator biológico, como se o "espírito materno" fosse inseparável do corpo feminino... determinismo descarado
Muito bom pegar a mulher (e suas multifaces) como exemplificação do estudo de Weber para as ações sociais.
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