Uma das séries
mais elogiadas dos últimos anos ganha destaque aqui no blog com o excelente
trabalho do aluno Régis Pereira Regi da Silva para a disciplina "Sociologia
e Comunicação". A britânica "Downton Abbey", sempre citada nas aulas ministradas,
recebe uma análise crítica das transformações do início do século 20 perante a
uma sociedade que não aparece pronta para lidar com essas mudanças.
Vale a pena ler - e, depois, assistir à série!
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Karl Marx visita Downton Abbey
Criada por Julian Fellowes a série Downton Abbey do canal
britânico ITV estreou em 2010 e desde a sua temporada de estreia é um sucesso
mundial. Aclamada pela crítica especializada e pelo público, a série mostra o
fim de uma era. O inabalável e inevitável avanço tecnológico, a conquista do
direito de voto feminino, o surgimento do socialismo são elementos abordados
que justificam a possível ameaça ao sistema de classes, etiquetas e maneiras
que protegeu e calcificou, durante anos, os habitantes de Downton Abbey, uma
grande propriedade no interior da Inglaterra, e a sua família regente, os
Crawley.
O
início se dá imediatamente após o naufrágio do Titanic, uma vez que o trágico
acontecimento ocasionou a morte de todos os possíveis herdeiros homens da
família. A partir deste momento, romances e intrigas permeiam a batalha dos
Crawley em reclamar a propriedade e a fortuna que se encontram em risco.
Downton Abbey acontece numa imponente casa no ano de 1912, e não se limita em
retratar apenas a vida da nobre família Crawley, mas também demonstra o
cotidiano de todos os seus criados, retratando a grande diferença entre estes
dois grupos sociais, e o fato de os criados saberem muitos dos segredos mais
obscuros da família, enquanto a família pouco, ou nada sabe dos seus lacaios.
Confira o trabalho na íntegra clicando aqui!
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