sexta-feira, 11 de julho de 2014

Sociologia e Comunicação - Trabalhos Finais: "Grafite e Marx: Como as ideologias e as condições sociais refletem nos muros da cidade"

Em mais um trabalho final para a disciplina "Sociologia e Comunicação", a aluna Thayanne Torres Branco analisou a arte dos muros da cidade como representação de uma voz social traduzida pelo grafite. A aluna dispôs dos conceitos de Karl Marx - fetiche da mercadoria, superestrutura e ideologia - para tratar de um assunto atual, a Copa do Mundo, apoiando-se também na proposta de indústria cultural para Adorno e Horkheimer. Há ainda análises específicas de grafites utilizando-se de argumentos dos autores citados, tornando sua leitura indispensável.

Confira o trabalho logo abaixo!

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Grafite e Marx: Como as ideologias e
as condições sociais refletem nos muros da cidade
O objeto em análise é o grafite como um fenômeno social, e de que forma é usado pelos indivíduos para expressar os problemas da sociedade e as formas de alienação através dos muros da cidade. Usando a arte para manifestar-se contra as instituições, criticando a opressão e buscando alertar os outros indivíduos da alienação.
“O artista vive em sociedade e – queira ou não – existe uma influência Recíproca entre ele e a sociedade. O artista - queira ou não - se apoia numa determinada concepção do mundo, que ele exprime igualmente em seu estilo.”
Lucás, Georg
Em véspera de Copa do Mundo, muitos grafites foram feitos para alertar e demonstrar a insatisfação dessas classes, principalmente as mais baixas (dominados), as quais sofrem com hospitais com um atendimento de péssima qualidade e escolas públicas com estruturas precárias, e com um ensino muito ruim, na maioria das vezes - enquanto as classes dominantes têm condições para estar em instituições privadas que oferecem melhores qualidades de serviço. Os muros escancaram a realidade da relação de dominância entre essas classes sociais. O Estado tem o dever de fornecer educação e saúde para a população, mas não a oferece com qualidade em grande parte das escolas públicas (base do ensino). Então os dominantes criam essas mesmas condições, só que privadas, com a qualidade que devia ter nas públicas. Nessas, criam-se barreiras para que o indivíduo, que não tem condições financeiras para pagar os custos, não possa usar esse mesmo serviço.
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