quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Reuniões do grupo de estudos: próximas leituras, Raymond Williams


O grupo de estudos continua as leituras e debates neste segundo semestre discutindo alguns dos principais conceitos de Raymond Williams. 

No primeiro semestre, a categoria de "representação" foi tratada com reuniões iniciadas ainda em 2013/2, enquanto que, no início deste segundo semestre, o estudo e debate com textos sobre conceitos de Ricoeur já foram abordados. As próximas leituras para os encontros são textos do autor Raymond Williams, importante figura no campo de estudos culturais e um dos fundadores do Centro Contemporâneo de Estudos Culturais, ao lado de Hoggart e Thompson.

As próximas reuniões serão nas sextas-feiras, 14:00, conforme calendário abaixo, na sala 301 do bloco A/UFASA do Gragoatá:

Programação de leituras para 2014/2:



e) 07/11, sexta-feira, 14h - texto: 

- WILLIAMS, Raymond. Parte II, "Teoria Cultural". In: Marxismo y Literatura. Barcelona, Ediciones Peninsulas, 1997, pp. 91-164.



f) 28/11, sexta-feira, 14h - encerramento do ano 2014 -  texto:

- WILLIAMS, Raymond. "Base e superestrutura na teoria cultural marxista". IN: Revista USP. São Paulo, n. 65, pp.210-224, março/maio 2005.


A programação completa com as leituras e discussões feitas no primeiro semestre e no começos desse segundo semestre, bem como todas as atividades que envolvem o GRECOS você encontra na página "Atividades" do site.

Para acrescentar às leituras listadas, convidamos a todos também para conferirem alguns posts sobre o autor Raymond Williams no blog parceiro, Culturama:

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sociologia e Comunicação - Trabalhos Finais: "O Brasil é positivista e durkheimiano"

Continuando com os trabalhos de "Sociologia e Comunicação", apresentamos o artigo do aluno Bruno Roncada. Baseando-se em um tema recorrente e utilizando-se de exemplos recentes, ele dissertou sobre a mensagem de "Ordem e Progresso" da bandeira brasileira e como essa ideologia se mantém nos dias de hoje. Para isso, falou sobre conceitos de Émile Durkheim - como "fato social", "consciência coletiva" e "instituição social" - para analisar o discurso de ordem que ainda pode legitimar uma determinada posição da sociedade brasileira.

Vale muito a leitura!
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O Brasil é positivista e durkheimiano
O francês Émile Durkheim é considerado um dos pais da Sociologia. O tripé formado por ele, Karl Marx e Max Weber é estudado em basicamente qualquer curso introdutório à disciplina, seja no ensino médio, seja no nível universitário.
Durkheim é um dos grandes representantes da escola positivista, desenvolvida principalmente durante o século XIX. O Positivismo pregava a defesa da ordem na sociedade para se alcançar o progresso.
Qualquer semelhança com o lema presente na bandeira do Brasil não é mera coincidência. A inscrição foi inspirada no pensamento do principal expoente da escola, o também francês Augusto Comte, que dizia: “O amor por princípio; a ordem por base; o progresso por fim”.
A grande pergunta que inspira a produção deste artigo é se a frase “Ordem e Progresso”, presente no principal símbolo brasileiro, é simplesmente obra do passado, aceita apenas em uma outra época, ou se ela continua sendo atual em nossa sociedade.
Recorramos a Durkheim para uma melhor compreensão desta realidade. O pensamento durkheimiano é formado por uma grande quantidade de conceitos. Dentre as definições, temos a caracterização do “fato social”. Ao iniciar seus estudos, inspirado em outras áreas do conhecimento como a Química e a Biologia, Durkheim buscava conferir cientificidade à Sociologia. Seguindo esta linha, o sociólogo francês definiu então um objeto para a sua pesquisa. Surgia aí o “fato social”, a maneira de pensar, agir e sentir exterior aos indivíduos e que sobre eles exerce forte influência.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mídia e Representações da Favela - Trabalhos Finais: Experiência Etnográfica - Agência de redes para a juventude

Os trabalhos ainda rendem: divulgamos hoje a experiência etnográfica da aluna Viviane Laprovita para a disciplina "Mídia e Representações da Favela". Analisando os instrumentos e estratégias da Agência - Redes Para Juventude, ela buscou compreender de que forma o trabalho deles fortalece a relação dos sujeitos da favela com outros espaços. A aluna relatou, através de uma curta mas rica experiência de campo com três entrevistados, as hierarquias dentro da agência, o modo como os grupos se relacionam e parte do conteúdo proporcionado a cada encontro.

O texto é rico e vale muito a leitura!
 
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Experiência Etnográfica - Agência de redes para a juventude.


Ficha Técnica:

Proposta: Observar os mecanismos e estratégias utilizadas dentro da agência de redes para a juventude, os projetos internos e suas relações com o território, seu impacto na vida dos jovens e sua circularidade na cidade - trajetórias, percursos, vivências, malandragem.

Referências teóricas: Guia afetivo da periferia – Marcus Faustini.

Metodologia: Imersão em dois dias de encontro da agência: Aula inaugural e encontrão; Três Entrevistas individuais em profundidade. Acompanhar dois dias das atividades de jovens que participem da agência de redes para a juventude, escolher três jovens do mesmo território: um com um projeto já em vigor na agência e dois com projetos novos em fase de andamento. Observar suas estratégias de relação com a cidade e entrevistá-los.


Aula inaugural Agência de redes para a juventude, iniciação e aquisição do cordão na Arena Jovelina pérola negra - pavuna. (17/05/14)

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