sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Mídia e Sensacionalismo - Trabalhos Finais - “This is incredible!”, mas não é sensacional: o caso de Rachel Maddow em sua cobertura sobre os abrigos para crianças imigrantes.


Para o trabalho final da disciplina de Mídia e Sensacionalismo, Nicolas Sassi desenvolveu um trabalho analisando a dicotomia complexa entre "jornalismo sério" e o "jornalismo sensacionalista", argumentando a partir de um caso com a jornalista Rachel Maddow na imprensa norte-americana. 

"O jornalismo enquanto área de estudo, assim como o papel do jornalista enquanto profissional são temas debatidos exaustivamente em diversas esferas da sociedade. Muito embalado por concepções positivistas, o senso-comum tende a criar dicotomias entre o que seria um “jornalismo sério” e quais as características daquele dito sensacional; concepções tais quais objetividade e seriedade na transmissão de notícias/informações, assim como distanciamento emocional dos objetos e sujeitos analisados seriam, nesse modelo de jornalismo, premissas basilares. Em contrapartida, o jornalismo sensacionalista, também no viés do senso-comum, seria aquele que ao noticiar um fato provoca deliberadamente sensações, emoções, nos interlocutores e apela ao jogar com memórias afetivas (Barbosa, Enne). Baseando-se na dicotomia proposta, “jornalismo sério” contra jornalismo sensacionalista, convém analisar o caso da jornalista norte-americana Rachel Maddow."

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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Sociologia e Comunicação: Trabalhos Finais: A vida hiperestimulada na modernidade: críticas na música



O aluno Mohandas Souza, para a disciplina de Sociologia e Comunicação de 2018.1, realizou uma análise musical sobre as relações sociais hiperestimuladas da modernidade contidas nas letras de músicas de artistas como Tom Zé e Titãs. Embasou-se em teorias de Simmel e Marx para compor seu texto.

"Uma relação conturbada com o ritmo moderno urbano é encontrada também na canção “AA UU”, gravada no álbum “Cabeça Dinossauro”, lançado em 1985 pela banda de rock os Titãs. Aqui o hiperestímulo é visto como embotador: “Estou ficando louco de tanto pensar / Estou ficando rouco de tanto gritar / (...) Estou ficando cego de tanto enxergar / Estou ficando surdo de tanto escutar.” Além disso, o cálculo que organiza e faz convergir os horários de todos nas atividades mais fundamentais da vida pessoal, como o sono, a vigília e as refeições, parece ser também fonte de descontentamento. Isto é, depois de ser interpelado pelas imposições sociais que determinam que “Está na hora de acordar / Está na hora de deitar / Está na hora de almoçar / Está na hora de jantar”, o “Eu como/ Eu durmo” sofre uma disfunção e se transforma em “Não como / Não durmo”. O que parece indicar a atitude blasé, segundo a qual o sujeito psiquicamente sobrecarregado, não consegue participar da dinâmica hiperestimulada urbana, conforme descrita por Simmel."

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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Sociologia e Comunicação - Trabalhos Finais: Gabi Oliveira: uma reflexão sobre o fato social de Durkheim e a construção da autoestima de pessoas negras no Brasil.



Para a disciplina de Sociologia e Comunicação de 2018.1, o aluno Lukas Cruz fez uma análise sociológica sobre o ideal de "beleza" a partir de uma construção social do que é tido como "certo" ou "verdadeiro". Ele argumentou a partir da youtuber Gabi Oliveira e conceituou seguindo a lógica de consciência coletiva de Durkheim.

"Partindo da percepção sociológica de Durkheim, é possível responder, em um primeiro momento, a tal questão, a partir do conceito de consciência coletiva. Definida por ele como um “conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria”. Esses valores e crenças, são impostos aos indivíduos e subjugam sua consciência individual, ou seja, a forma como cada indivíduo age e pensa socialmente perpassa pelo que a consciência coletiva impõe. Nesse sentido, é possível dizer que tais ideais de beleza partem de uma consciência coletiva que determina e classifica o que é esteticamente aceitável ou não. De forma que, pessoas que não se encaixem nesses parâmetros rejeitem suas formas físicas e se sintam obrigadas a recorrer a métodos para modificá-los. Como é o caso da própria youtuber, que ,infeliz com o tamanho de seu nariz, conta que chegou ao ponto de deixar de sorrir e recorrer ao uso de pregadores na tentativa de afiná-lo."

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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Mídia e Sensacionalismo - Trabalhos Finais: GIF E PERFORMANCE


Para a disciplina de Mídia e Sensacionalismo de 2018.1, o aluno Gabriel Faria organizou uma playlist com hits da plataforma de streaming Spotify unidos à GIFs em uma página no twitter. Ele trabalha com conceitos de diferentes tipos de comunicações, performances midiáticas e territórios virtuais.


"A noção de performance que trabalho nesse projeto é a dos “atos performáticos em suportes midiáticos”, que podem ser recuperados através de arquivos armazenados (AMARAL; SOARES; POLIANOV, 2018). Busco entender como através de um formato de imagem digital podemos performar a nossa comunicação online e demonstrar nossos afetos e percepções sobre produtos culturais midiáticos que nos afetam. (...) 
Ao elaborar essa discussão trabalhando noções de performance e GIF, percebo um alinhamento entre eles no que diz respeito a comunicação online e às novas formas de expressividade performática nas redes. A performatização das músicas de uma playlist musical hospedada no Spotify, através de GIFs, dentro do Twitter que é uma plataforma online que se constitui como território virtual para esse tipo de formato de imagem, faz tornar perceptível como nossas noções de gostos pessoais e apegos simbólicos são determinantes para a escolha de ambos, GIFs e músicas. O conteúdo do GIF provoca sensações que desencadeiam a aprovação de adequação ou não daquele conteúdo como representante imediato da minha performance online."

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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Sociologia e Comunicação - Trabalhos Finais: O ESTRUTURALISMO DO COLEGIAL E O CASAL ‘BRITTANA’ EM GLEE



O aluno Hugo Barros realizou uma análise sociológica do produto audiovisual Glee e como se dão as relações de poder dentro do habitus do high school norte-americano. Ele dá ênfase à construção do relacionamento homoafetivo entre as personagens Brittany e Santana e seus enfrentamentos.

"Toda conformidade dos integrantes do clube do coral e os demais dentro do espaço social, ocorre devido esse sistema de posições predispostas. Desse modo, é possível observar como as posições sociais em questão no colégio já estão pré-estabelecidas e como isso influência no comportamento dos personagens. Logo, diante da posição de superioridade estabelecida aos populares no ambiente escolar por conta do seu poder simbólico, as formas de opressão são recorrentes, sendo elas físicas ou moral, deixando os indivíduos em uma posição de inferioridade aos demais. Contudo, além das agressões físicas, ocorre o que Bourdieu conceitua como violência simbólica, ou seja, qualquer tipo de violência sem que seja física, exercida pelo o corpo que cause danos morais e psicológicos. Visto isso, Britanny e Santana, líderes de torcida, ao entrarem no clube do coral percebem o que Bourdieu denomina como capital social, ficar devidamente abalado, visto que, em algumas cenas, ao serem descobertas como membros do clube do coral, são tituladas como perdedoras e passam a sofrer forte repressão dos dominadores (populares) ao perceberem que as duas possam estar tendo uma relação amorosa." 

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Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Sociologia e Comunicação - Trabalhos Finais: “Gurus e Meditação em Tempos de Wi-Fi”: como Simmel explicaria esta capa da Revista Ela?


Para a disciplina de Sociologia e Comunicação de 2018.1, a aluna Manoela Mayrink analisou a influência de práticas de meditação na modernidade ocidental como atividade que combate as ansiedades tão presentes nos sujeitos modernos.

"Todos estão, de alguma forma, buscando uma maneira de lidar de forma saudável com as inúmeras demandas e obrigações da pós-modernidade, recheada de estímulos, possibilidades e referências. O alto índice de portadores de transtorno de ansiedade se transformou também em uma possibilidade de mercado, principalmente com as novas mídias e com a “venda” e promoção de um conceito de vida saudável e de autoconhecimento. São livros, cursos, canais de youtube e afins que abordam temas como meditação, yoga e autoajuda como formas de lidar com o que pode ser entendido como um efeito do hiper-estímulo trazido por Simmel (...) Um dos muitos veículos/plataformas de comunicação que se rendeu à produção de conteúdos sobre o tema recentemente foi a revista dominical Ela, parte do Jornal O Globo."


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Postagem: Victória Guedes - graduanda de Estudos de Mídia/
Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFF - GRECOS/LAMI